quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

do escritório

As palavras da escritora que tanto sempre-gostou agora se vergam pra dentro como plástico queimando, aqui nesse ambiente poluído pelo cinza da convivência pesada, pelos desafetos velados, pelo dia-a-dia prostituido a que todos se veem obrigados. O "oi-tchau" que se engole como um amontoado de serragem que se tem de enfiar em uma gaveta.
Vamos nos tornando depósitos... E os insetos não demoram a brotar.
- Mas que sofrimento!?
Meus óculos já embaçaram sempre. E sempre irão embaçar.

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