terça-feira, 31 de março de 2009

deve ser por isso, viu. deve ser por isso que as pessoas se atropelam, e perdem a memória das outras vezes que se atropelaram. deve ser por aqui que entra aquele ar verde da aparencia fresca.. que cheira a licor. ei voce ta me escutando? eu não gosto quando eu falo e você faz esse movimento assim com as mãos.
então, deve ser por isso, que tem dias que se sente uma completa indiferença por tud, que se teu colega de trabalho caisse e morresse na tua frente você não sentiria nada. minha intenção não é cavar tão fundo. prefiro imaginar o que tem dentro, além do mais a sugestão é muito mais fecunda.
deve ser por isso que o resto das coisas não se mechem
tem gente que já nasce velho, com saudade do que não lembra. deve ser por isso que me agrada olhar pra gente velha.
mas olha, na verdade eu prefiro escrever, caligrafia mesmo sabe?.. é. é mais passivel de erro, é mais gostoso errar lá.
acredito nessas coisas.
você costuma perguntar pra necessidade por que ela veio? não, não pergunta... a gente só fica molhado. não tem outro jeito. mesmo que entre areia no olho...
mas. me fala de você.
converti uma vontade. numa necessidade. pra ter saudade.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Nove meses, mil folhas. daqui até lá eu era quase um sopro na parte ímpar do meu par. me criando na arte da rasura abano os machucados sem olhar demais. pra sarar rápido.
é quase uma compulsão, ponto. ponto. ponto
É lindo quando se inspira. vai inflando, vai inflando. quase não alcanço. Algo mais? dói né? Dói de risinho. escrever antes de pensar só não é mais difícil que agir antes de cair...quantas calmas é preciso pra descascar um perigo?

Começo.

Senhores,

venho lembrá-los que sempre há a questão telepática, sim. E devido a esse fato, expomos agora toda a disposição circunférica das bases rítmicas dos movimentos de maya, brahma, kali yuga... ou o que preferirem...
Sim. Sempre há a questão telepática na distribuição dos confetes de placebo, nas constituições de todas as marés sutis. Sejam periféricas ou superféricas.
O caso é que o que se especula, o que se pensa... é absolutamente inútil.


perguntar? bobagem.