quinta-feira, 29 de julho de 2010

me telefona
que te conto como tudo
está a pés de pálpebra

sábado, 24 de julho de 2010

relato

As barreiras eram extensas e faziam desenho com as naves que faziam com suas cores com que a
textura das nuvens fossem cutâneas e escorridas. Nós nos preparávamos com afinco e nos lançávamos nos raios retos, nos tótens de telepronter. Todos se lembravam do desenrolar atravancado no plano do sonho, todos tinham medo pelas suas famílias, pelos seus aquários, pelas suas armas, por suas linguagens...
Os sons e explosões eram coníferos e faiscados. Em horas belicosas, hieróglifos e logomarcas assumem a mesma função. Cada um em cada mão, força transcendente do primeiro, viscosidade da segunda. Avante, olhos, voz, unhas, rasuras, e tendões. Avante.
A guerra antes embrião, agora era, enfim, agora. Tínhamos sangue engrossando mesmo custando a alcançar a borda da mesa. Via brilhar nas retinas deles a incerteza quanto as teorias fractais, quanto suas égides e espumas, quanto a seu nescau cereal. E em meio a fúria dos movimentos e velocidade incendiária dos mimetismos da situação, sentia-se a futilidade se entrelaçando a dna´s upanixades.
O tempo era pesado e andava por processo de tear.
As naves iam e vinham, lançando livros surrealistas e livros sobre "como construir uma vimana com bambu e um pen drive de 2 gigas" no coletivo "eles" e em teias que já não cumpriam seu papel dimensional. Em meio a tudo me cabia também mirar a atenção nas chapas-realidade atento aos círculos de sal no chão, que poderiam encasular os movimentos dos nossos amigos iezidas...


-processo vórtico, barbitúricos, argolas, minisséries, queijo minas, fitas cassete, golpe, mão, pólvora, passaporte, cabelo, mentira, vírgula, raio um, raio nove, hotéis, tudo nisso, agora é isso. fogo.
Seres de quina e situações esquina são uma combinação exaustiva.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

estava lembrando daquela noite em que cheguei madrugada
e comi nhoque gelado
com fome e gosto de criança mineradora.
depois procurava uma caneta pra amansar todos aqueles suores.
primeira, segunda, terceira pessoa... (olhar sapiência canina)
- não existe a pessoa, querido. e as teias é que contam.
a primeira impressão é a que fica. mas depende do papel
o carneiro disse que vinha buscar suas teias às três horas.
pensei mas não comi.

sábado, 17 de julho de 2010

lute até nascer

domingo, 11 de julho de 2010

anda. mais verdade nessa cara!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

bilhete

escuta.

faça sempre o contrário do que teu paredro disser. ele sabe de tudo. e teu dever é errar.
que foi?! isso é muito verdade. (amavelmente) sempre foi... Bem, a menos que eu seja o teu paredro... mas isso não há como saber.
my dear, petit
de onde vem tanto pudor, filhinha?
Tanto pudor que encrusta os gestos a ponto de tornar rochosa a vontade de deitar no chão duro? viver cercado de precaução, enfastiado de mantimentos próprios, armaduras, silver tape, e cobertores Altamira. para que não vejam. para que não metam as fuças nas nossas sutilezas tão ponta de dedo com unha muito curta. Precaução exagerada que nos leva a pendurar nos olhos do outro. nos enxergar de um modo mais fresh em cachoeiras alheias.
Está tão próximo (sempre esteve), tão dentro, tão larva, tão radiohead (mas não triste. não), tão lã...
A gente se enxuga a toda hora, e logo já vem.,. Eu sei, você sabe, todos sabem do desertobrancoautoborrifante entre os opostos. Todos sabem e o tempo quase não dá brecha de perceber

dorme. o café tá coando infinito

terça-feira, 6 de julho de 2010

. e (montanhas russas à parte) sou tão grato

segunda-feira, 5 de julho de 2010

sempre tão