quinta-feira, 23 de julho de 2009

sonho:
tinha um beija-flor que entrava no quarto.
eu dizia em pansamento "você tem de sair, aqui não é lugar pra você"
saiu.

trazia alguma mensagem muda
que os poros ainda não absorveram.

domingo, 19 de julho de 2009

A luz fria de lâmpadas fluorescentes refletiam seu desejo de mergulhar a mente em um balde de luminosidade sem voz. Seu desejo era se ausentar do almoço primata que tem sido sua cabeça... ouvir só o quase silêncio, o zunido da eletricidade na lâmpada, o som polido de sala de espera.
Tempo, do que precisa é de tempo, pra se enfrentar, para ter coragem de se lançar na queda já livre do reflexo de se proteger.
Ele sabe que cada segundo, cada textura, cada qualquer coisa é uma porta convidando ao despacho dos nossos parasitas.
E que liberdade é um campo branco esperando que descubramos como colori-lo.
tenho sido quase um morrissey.