domingo, 1 de maio de 2011

pós

As areias de dentro das pernas estão escurecendo de novo. Espalham-se pelos braços, pelas curvas dos sustos, dos anti-sustos, das barguilhas dos olhos.
A noite deixa sempre um tubinho de resto de vidro, bebida, teor de riso... E eu.... Só me movo depois. O movimento voador e preso, do depois, do depois, do depois. Cancerianos não sabem relaxar (a pinça sempre está cravada na nuca) ou deitar no colchão volátil... a garra sempre fura a coisa.

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